Qual foi o maior desafio do seu departamento, com a criação da ULSAR?O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental sempre desenvolveu o seu trabalho numa ótica de proximidade, junto da comunidade. Com a criação da Unidade Local de Saúde veio reforçar esse entendimento e o nosso grande desafio foi desenvolver uma setorização dentro do Serviço de Psiquiatria, criando equipas consoante as áreas geodemográficas abrangidas pela ULSAR, com o objetivo de promover uma maior proximidade de cuidados aos cidadãos, tendo já iniciado a 5 de dezembro as consultas descentralizadas na Unidade de Saúde da Baixa da Banheira, com dois médicos psiquiatras o que se pretende alargar no ano de 2025.
E a melhor oportunidade?
Sem dúvida que foi a candidatura ao PRR, que permitirá criar uma Equipa Comunitária em Saúde Mental, no Concelho da Moita, reforçando a descentralização de cuidados, projeto que está agora a ser implementado. Sendo ULSAR, essa implementação está agora mais facilitada porque o foco é o utente, independentemente de onde ele é seguido, seja na Unidade de Cuidados de Saúde Primários ou na Unidade Hospitalar.
Perspetivas de futuro?
Otimizar a articulação da Psiquiatria com os Cuidados de Saúde Primários e as estruturas da comunidade, com o objetivo de melhorar o atendimento e seguimento do utente. Queremos, inclusive, desenvolver um perfil de seguimento em Equipa Comunitária para os outros concelhos abrangidos pela ULSAR: Barreiro e Montijo-Alcochete.